27.4.10

matilde de melo

Estática, observo a tua fotografia, a nossa fotografia. Aquela em que sorris para mim e eu para ti. Sobressai o brilho, tanto em mim como em ti. No momento do "clique", nos nossos lábios estavam escritas as palavras "amo-te" que eram transparecidas pelo nosso olhar. Não há fotografia que melhor demonstre o amor que nos uniu e que, ainda, nos une. Agora, mergulhada na saudade que tenho de te tocar e de te ter comigo, tento relembrar a sensação de me ser dirigido um sorriso como aquele que me dirigiste nesse dia.


Pensa em mim com lágrimas nos olhos e gostaria de que eu estivesse ao seu lado. Estive sempre ao seu lado e, agora, quando mais precisávamos de estar de mãos dadas, estou aqui, longe dele, só, com a saudade imensa que já sinto da sua voz... Do seu corpo... (Felizmente há Luar!)

2 comentários:

AM disse...

Também estou a dar o livro e diga-se que é a melhor personagem do livro inteiro. É forte, é destemida, apaixonada e luta até ao fim com todas as suas forças por causas justas, pelo homem que lhe deu a conhecer um novo mundo e lhe deu um novo significado à vida.

(na última parte fiquei mesmo emocionada, porque ela nunca se rende, nunca.)

Ainda bem que tens um amor tão semelhante mas tão diferente por ser teu, ou melhor, vosso. :)
Gostei

AM disse...

Obrigada pela resposta :)

Sabes, acho que se vai ganhando com o tempo... quando se trata de uma necessidade, quando o outro lado precisa nós ganhamos todas as qualidades que nos pede num abraço, num olhar, num sorriso, mas quando as queremos para actuar custa um pouco mais. O tempo ajuda porque uma vida conjunta molda-nos à pessoa, molda-nos a toda a outra metade e descobrimos e intensificamos um pouco mais de nós.

:)