It's a beautiful day
Don't let it get away.
O Sol voltou. E hoje reparei nisso ao comparar com o meu estado de espírito.
Estive algum tempo na penumbra e mesmo com o Sol a brilhar, tudo me parecia cinzento, frio e monótono. Não me sentia infeliz mas também não sentia o oposto. Sentia-me tão neutra que tudo me passava ao lado. Era um corpo no meio de muitos. Uma presença insignificante no mundo. Não mudava nada, não fazia diferença a nada.
Não queria saber de mim, apenas dava atenção aos outros. Eles preenchiam-me apesar de não o fazerem totalmente. Sentia sempre um espaço vazio mas ignorava. Esse espaço não me iria matar nem nada parecido portanto fazia de conta que não existia.
Acordava, e acordo, todos os dias para aqueles que me fazem sorrir. São eles que estão cá, sempre que preciso. São os alicerces da minha vida e são mais que um motivo para continuar de cabeça erguida e nunca me rebaixar. Sempre tive as minhas recaídas como qualquer ser humano mas sempre me levantei pois sentia que os meus motivos não eram fortes o suficiente para tal.
Um dia, tudo mudou e tu voltaste. E achei estranho teres voltado. Comecei a sentir um calor a preencher o meu interior. Sentia-me completa? Tinha as minhas dúvidas.
Desde o momento em que foste, deixei de ter a certeza das coisas por isso mantinha-me sempre céptica com o que me rodeava.
Antes de avançar, colocava sempre um pé atrás caso fosse preciso recuar. Não iria voltar a sair magoada, não o ia permitir outra vez.
Mas cada vez mais me mostraste as tuas verdadeiras intenções e avancei um pouco mais o pé, a cada dia que passava.
Hoje tenho os dois pés juntos, prontos para avançar e começar uma nova jornada.
Finalmente posso acordar e saber que te tenho comigo.
Finalmente posso dizer o que és para mim e o quanto gosto de ti.
Finalmente posso amar e não me sentir culpada.
Finalmente.
Estamos juntos. E é assim que quero ficar.
Junto a ti, tudo é bom e melhor.
26.10.09
25.10.09
Selo :]
As regras são:
1. O link de quem indicou.
Um grande obrigada à menina DS x)
2. Postar o selo.
Cá está a borboletinha bonita :D
3. Passar o selo a 10 Blog’s Perfeitos.
Vou ser mais rígida e selecciono 6 meninas muito queridas :)
1. O link de quem indicou.
Um grande obrigada à menina DS x)
2. Postar o selo.
Cá está a borboletinha bonita :D3. Passar o selo a 10 Blog’s Perfeitos.
Vou ser mais rígida e selecciono 6 meninas muito queridas :)
Mariana
Susana
Lígia
Clara
Catarina
Andreia
Susana
Lígia
Clara
Catarina
Andreia
4. Responder às seguintes perguntas:
Mania: Exagerar em determinadas situações e arrepender-me logo a seguir.
Pecado Capital: Não confiarem nas minhas palavras.
Melhor cheiro do Mundo: Hugo Boss para homem. É tão bom.
Se o dinheiro não fosse problema: Comprava um apartamento na Nazaré, um piano de cauda e dava imenso dinheiro à Greenpeace x)
História de infância: Imitava tudo o que era cantor pop xD
Habilidade como dona de casa: Sou a que arruma as coisas como deve ser. Seja o que fôr, eu para arrumar armários e despensas, sou a maior :p
O que não gosto de fazer em casa: Aspirar -.-
Frase preferida: Tantas :/ adoro quando os nazarenos dizem "tou tode teze" (= a contente) mas é sempre bom ouvir alguém dizer "Gosto muito de ti" :)
Passeio para o corpo: Praia ao final da tarde :)
O que me irrita: Quando me chamam pita por ser pequena -.-
Vou aos arames quando: Me mentem :s
Talento oculto: Amar demais. Mas em termos artísticos, talvez seja cantar.
Frases ou palavras que uso muito: "Enfim", "Tábeim" ou "nhé".
Palavrão mais usado: Não costumo ser asneirenta. Só mesmo quando estou enervada x)
Queria ter nascido a saber: dançar :) fica sempre bem.
Mania: Exagerar em determinadas situações e arrepender-me logo a seguir.
Pecado Capital: Não confiarem nas minhas palavras.
Melhor cheiro do Mundo: Hugo Boss para homem. É tão bom.
Se o dinheiro não fosse problema: Comprava um apartamento na Nazaré, um piano de cauda e dava imenso dinheiro à Greenpeace x)
História de infância: Imitava tudo o que era cantor pop xD
Habilidade como dona de casa: Sou a que arruma as coisas como deve ser. Seja o que fôr, eu para arrumar armários e despensas, sou a maior :p
O que não gosto de fazer em casa: Aspirar -.-
Frase preferida: Tantas :/ adoro quando os nazarenos dizem "tou tode teze" (= a contente) mas é sempre bom ouvir alguém dizer "Gosto muito de ti" :)
Passeio para o corpo: Praia ao final da tarde :)
O que me irrita: Quando me chamam pita por ser pequena -.-
Vou aos arames quando: Me mentem :s
Talento oculto: Amar demais. Mas em termos artísticos, talvez seja cantar.
Frases ou palavras que uso muito: "Enfim", "Tábeim" ou "nhé".
Palavrão mais usado: Não costumo ser asneirenta. Só mesmo quando estou enervada x)
Queria ter nascido a saber: dançar :) fica sempre bem.
24.10.09
O dia que nunca mais chega...
... é aquele dia em que me vais esperar a sorrir.
... é aquele dia em que vou puder ver o teu verdadeiro ser. Olhar para os teus olhos e ver-me reflectida neles.
... é aquele dia em que te vou abraçar e vou permanecer nos teus braços.
... é aquele dia em que vou puder dizer-te cara-a-cara o quanto importante és para mim e a falta que me fizeste.
... é aquele dia em que vou sentir o toque dos teus lábios e o sabor da tua essência.
... é aquele dia em que vou ser tua e tu meu. Vamos ser um só e nada nem ninguém nos separa.
É o dia que nunca mais chega.
Amo-te.
... é aquele dia em que vou puder ver o teu verdadeiro ser. Olhar para os teus olhos e ver-me reflectida neles.
... é aquele dia em que te vou abraçar e vou permanecer nos teus braços.
... é aquele dia em que vou puder dizer-te cara-a-cara o quanto importante és para mim e a falta que me fizeste.
... é aquele dia em que vou sentir o toque dos teus lábios e o sabor da tua essência.
... é aquele dia em que vou ser tua e tu meu. Vamos ser um só e nada nem ninguém nos separa.
É o dia que nunca mais chega.
Amo-te.
19.10.09
acredito
Não acredito.
Quando dizes que sou perfeita.
Gostava de acreditar.
Quando dizes que sou linda.
Tento acreditar.
Quando dizes que sou tudo para ti.
Quero acreditar.
Quando dizes que é para sempre.
Vou acreditar.
Na frase "Fazes-me feliz"
Acredito.
Quando dizes que me amas.
Amo-te Lauro.
Quando dizes que sou perfeita.
Gostava de acreditar.
Quando dizes que sou linda.
Tento acreditar.
Quando dizes que sou tudo para ti.
Quero acreditar.
Quando dizes que é para sempre.
Vou acreditar.
Na frase "Fazes-me feliz"
Acredito.
Quando dizes que me amas.
Amo-te Lauro.
17.10.09
"they were all yellow"
Curse me inside, for every word that cause you to cry
Por algum motivo, hoje sonhei contigo e não devia.
Já devias estar bem longe da minha mente.
Mas não sonhei por ter saudades ou por ainda sentir algo. Tu apareceste como representação do meu medo.
Estava na Serra do Pilar sozinha a olhar para o rio e recordei-me do quão mágico aquele sítio era para nós. A Serra estava deserta, não havia ninguém à minha volta. De repente senti algo agarrar o meu ombro e sobressaltei. Virei-me de costas e vi-te a olhar para mim. Estavas com aquela expressão fria da qual eu sempre tive medo.
"Porque estás aqui?" ainda ofegante do susto que me tinhas pregado.
"Tu sabes porquê."
"Não, não sei. Vai-te embora. Não és tu que devias aparecer nos meus sonhos. Sai, vai-te embora por favor. Já chega o que fizeste antes. Vai-te embora!" e empurrei-te, enervada e com a garganta em nó.
Agarraste-me os pulsos e eu não aguentei. Desatei a chorar e tu abraçaste-me. Por algum motivo senti-me aconchegada. O teu abraço. Lembrei-me das vezes em que o meu mundo estava a cair e quando tu me abraçavas, tudo ficava bem. Fiquei ali, nos teus braços, a chorar sem parar.
"Ni, não tem mal sentires saudades. É normal."
"Mas não devia. Tenho quem me faça feliz." e afastei os teus braços...
"Ni, eu sei que tens e fico tão feliz por teres encontrado esse alguém. Sabes porque vim aqui não sabes?" não conseguia acreditar nas tuas palavras, mas os teus olhos pareciam-me sinceros.
"Não... Eu até estava à espera de outra pessoa. Mas sabes, este sítio era o "nosso" sítio, acho que é normal que tenhas aparecido tu."
"Ni, eu apareci porque senti que estavas com medo."
"Medo? Eu não tenho medo de nada" mentia.
Virei costas como uma criança e fitei o céu. Estava limpo e não havia uma ponta de vento. Fiquei assim por uns momentos e pensei no que temia.
O que tu me tinhas dito uma vez. Era disso que eu temia. Nunca mais vais encontrar alguém que te ame mais do que eu te amo a ti. Ainda me lembro da tua expressão quando me disseste isto. Estavas tão vulnerável. Nunca te tinha visto assim. Tu, que nunca choravas e eras à prova de bala. Ainda me dói lembrar o momento em que te fiz chorar.
Ni, posso-te abraçar?
Claro que podes. E deste-me um abraço tão forte e profundo que trouxe água aos meus olhos. Larguei-te porque não te queria fazer sofrer mais. Vim-me embora e deixei-te ali. E a partir desse dia, nunca mais te vi.
"Já percebi porque vieste. E não acho justo da tua parte. Sempre disseste que o mais importante para ti era ver-me sorrir de felicidade, mesmo que essa felicidade não fosse ao teu lado. Agora que finalmente sinto que sou capaz de ser feliz, tu assombras-me. Não estás a zelar pela minha felicidade. Vai-te embora por favor, vai!"
"Minha Ni."
"Não sou tua, não voltes a dizer isso!"
"Tu sabes que vais ser sempre minha."
"Não vou nada. Pára de dizer isso. Pára com isso tudo, pára!"
E acordei a suar. Há já muito tempo que não tinha pesadelos. O pior é eu recordar-te como sendo um pesadelo. Apesar de tudo o que passámos e de como ficámos, serás sempre especial.
"Our love is like a river. Breaks throught everything that gets in the way." Well, it used to be this way. Not anymore.
Por algum motivo, hoje sonhei contigo e não devia.
Já devias estar bem longe da minha mente.
Mas não sonhei por ter saudades ou por ainda sentir algo. Tu apareceste como representação do meu medo.
Estava na Serra do Pilar sozinha a olhar para o rio e recordei-me do quão mágico aquele sítio era para nós. A Serra estava deserta, não havia ninguém à minha volta. De repente senti algo agarrar o meu ombro e sobressaltei. Virei-me de costas e vi-te a olhar para mim. Estavas com aquela expressão fria da qual eu sempre tive medo.
"Porque estás aqui?" ainda ofegante do susto que me tinhas pregado.
"Tu sabes porquê."
"Não, não sei. Vai-te embora. Não és tu que devias aparecer nos meus sonhos. Sai, vai-te embora por favor. Já chega o que fizeste antes. Vai-te embora!" e empurrei-te, enervada e com a garganta em nó.
Agarraste-me os pulsos e eu não aguentei. Desatei a chorar e tu abraçaste-me. Por algum motivo senti-me aconchegada. O teu abraço. Lembrei-me das vezes em que o meu mundo estava a cair e quando tu me abraçavas, tudo ficava bem. Fiquei ali, nos teus braços, a chorar sem parar.
"Ni, não tem mal sentires saudades. É normal."
"Mas não devia. Tenho quem me faça feliz." e afastei os teus braços...
"Ni, eu sei que tens e fico tão feliz por teres encontrado esse alguém. Sabes porque vim aqui não sabes?" não conseguia acreditar nas tuas palavras, mas os teus olhos pareciam-me sinceros.
"Não... Eu até estava à espera de outra pessoa. Mas sabes, este sítio era o "nosso" sítio, acho que é normal que tenhas aparecido tu."
"Ni, eu apareci porque senti que estavas com medo."
"Medo? Eu não tenho medo de nada" mentia.
Virei costas como uma criança e fitei o céu. Estava limpo e não havia uma ponta de vento. Fiquei assim por uns momentos e pensei no que temia.
O que tu me tinhas dito uma vez. Era disso que eu temia. Nunca mais vais encontrar alguém que te ame mais do que eu te amo a ti. Ainda me lembro da tua expressão quando me disseste isto. Estavas tão vulnerável. Nunca te tinha visto assim. Tu, que nunca choravas e eras à prova de bala. Ainda me dói lembrar o momento em que te fiz chorar.
Ni, posso-te abraçar?
Claro que podes. E deste-me um abraço tão forte e profundo que trouxe água aos meus olhos. Larguei-te porque não te queria fazer sofrer mais. Vim-me embora e deixei-te ali. E a partir desse dia, nunca mais te vi.
"Já percebi porque vieste. E não acho justo da tua parte. Sempre disseste que o mais importante para ti era ver-me sorrir de felicidade, mesmo que essa felicidade não fosse ao teu lado. Agora que finalmente sinto que sou capaz de ser feliz, tu assombras-me. Não estás a zelar pela minha felicidade. Vai-te embora por favor, vai!"
"Minha Ni."
"Não sou tua, não voltes a dizer isso!"
"Tu sabes que vais ser sempre minha."
"Não vou nada. Pára de dizer isso. Pára com isso tudo, pára!"
E acordei a suar. Há já muito tempo que não tinha pesadelos. O pior é eu recordar-te como sendo um pesadelo. Apesar de tudo o que passámos e de como ficámos, serás sempre especial.
"Our love is like a river. Breaks throught everything that gets in the way." Well, it used to be this way. Not anymore.
13.10.09
sunshine, my only sunshine
And just when I can't take what he's done to me
He comes to me
And leads me back to paradise.
"Bom dia princesa."
"Bom dia meu anjo", disse eu a sorrir.
Eram 7h15 da manhã e eu sorria a uma hora tão madrugadora. Deitei a minha cabeça sobre a almofada e afaguei-me nos meus pensamentos. Fechei os olhos e tentei entrar de novo no sonho.
E consegui. Lá estavas tu com o teu sorriso lindo e brilhante.
"Olá Ni, minha princesa", dizias tu enquanto caminhavas na minha direcção.
Não consegui conter o meu sorriso e sorri-te. Estavas, inacreditavelmente, mais bonito desde a última vez que te tinha visto. Como é que era possível?
"Como é que vieste cá parar?" disse eu por entre gargalhadas.
"Tu chamaste-me, lembras-te?"
E lembrava-me. Mas isso não foi no meu sonho. Sentia-me confusa.
"Não, eu não te chamei." não estava a compreender o meu próprio sonho.
"Ni, tenta acordar deste sonho e irás compreender."
"Não quero. Assim deixo de te ver. Tinha tantas saudades de te ver. Não quero acordar."
"Vais ver-me muitas mais vezes, não te preocupes. Agora vá, acorda antes que te atrases outra vez."
"Promete-me que voltas. Que não me vais deixar. Estou farta de me sentir angustiada todos os dias. Tenho medo."
"Ni, basta acordares e entendes que não te vou deixar. Não precisas de ter medo. Eu estou aqui."
Não sabia como haveria de acordar. Estava a sonhar e estava a gostar do sonho, como é que ia acordar de propósito? Como é que ia despertar o meu inconsciente?
Sem saber o que fazer, fiquei a ver-te a olhar para mim. Eras tão bonito. Tinhas feições leves e delicadas. Como as de um anjo. Tu eras um anjo para mim, mas no sonho estavas um anjo. Enquanto olhava para ti senti uma brisa que me trouxe o teu cheiro. Era uma lufada de ar fresco e soube-me tão bem. Fechei os olhos e inalei o cheiro a maresia, o cheiro que te caracterizava e que me lembrava de ti.
Quando os abri, estava deitada na minha cama. Tinha a boca aberta mas não era o vulgar "estar de boca aberta quando se acorda", eu estava a sorrir para alguma coisa que tinha emaranhado na minha mão. A janela estava aberta e foi isso que me fez sentir a brisa no sonho, e de certa forma, fez com que voltasse a sentir-te perto de mim.
"Bom dia princesa"
"Bom dia meu anjo", disse eu a sorrir.
He comes to me
And leads me back to paradise.
"Bom dia princesa."
"Bom dia meu anjo", disse eu a sorrir.
Eram 7h15 da manhã e eu sorria a uma hora tão madrugadora. Deitei a minha cabeça sobre a almofada e afaguei-me nos meus pensamentos. Fechei os olhos e tentei entrar de novo no sonho.
E consegui. Lá estavas tu com o teu sorriso lindo e brilhante.
"Olá Ni, minha princesa", dizias tu enquanto caminhavas na minha direcção.
Não consegui conter o meu sorriso e sorri-te. Estavas, inacreditavelmente, mais bonito desde a última vez que te tinha visto. Como é que era possível?
"Como é que vieste cá parar?" disse eu por entre gargalhadas.
"Tu chamaste-me, lembras-te?"
E lembrava-me. Mas isso não foi no meu sonho. Sentia-me confusa.
"Não, eu não te chamei." não estava a compreender o meu próprio sonho.
"Ni, tenta acordar deste sonho e irás compreender."
"Não quero. Assim deixo de te ver. Tinha tantas saudades de te ver. Não quero acordar."
"Vais ver-me muitas mais vezes, não te preocupes. Agora vá, acorda antes que te atrases outra vez."
"Promete-me que voltas. Que não me vais deixar. Estou farta de me sentir angustiada todos os dias. Tenho medo."
"Ni, basta acordares e entendes que não te vou deixar. Não precisas de ter medo. Eu estou aqui."
Não sabia como haveria de acordar. Estava a sonhar e estava a gostar do sonho, como é que ia acordar de propósito? Como é que ia despertar o meu inconsciente?
Sem saber o que fazer, fiquei a ver-te a olhar para mim. Eras tão bonito. Tinhas feições leves e delicadas. Como as de um anjo. Tu eras um anjo para mim, mas no sonho estavas um anjo. Enquanto olhava para ti senti uma brisa que me trouxe o teu cheiro. Era uma lufada de ar fresco e soube-me tão bem. Fechei os olhos e inalei o cheiro a maresia, o cheiro que te caracterizava e que me lembrava de ti.
Quando os abri, estava deitada na minha cama. Tinha a boca aberta mas não era o vulgar "estar de boca aberta quando se acorda", eu estava a sorrir para alguma coisa que tinha emaranhado na minha mão. A janela estava aberta e foi isso que me fez sentir a brisa no sonho, e de certa forma, fez com que voltasse a sentir-te perto de mim.
"Bom dia princesa"
"Bom dia meu anjo", disse eu a sorrir.
6.10.09
Tu estavas comigo
There are no boundaries between you and your dreams.
Tu estavas comigo.
Rias para mim.
Sorrias para mim.
Olhavas para mim.
Deste-me a mão e sussuraste-me ao ouvido o quanto gostavas de mim.
Eu estremeci e esbocei um inocente e envergonhado sorriso. Tu gostavas de mim.
Olhei para ti, tu olhaste para mim e ali ficamos. Tu, sempre com aquele sorriso que me hipnotiza a cada momento que te olho.
Caminhámos em direcção ao sol e ao mar e tu simplesmente não largavas a minha mão.
Quando a maré nos tocava, eu dei umas gargalhadas e tu continuavas a observar-me, como se eu te fascinasse.
"O que foi?" perguntei enquanto ria.
"És perfeita" disseste-me.
Continuei a sorrir e senti a minha cara quente. Virei a cara e comecei a correr junto ao mar.
Voltaste a sorrir e correste atrás de mim. Abraçaste-me e olhaste-me nos olhos.
O mundo à volta parou e nesse instante, senti os teus lábios junto dos meus, o teu ar misturado com o meu, os teus braços em volta do meu corpo. Ali estávamos, como duas peças de puzzle, encaixados. Como um só. Nunca me senti tão feliz como me estava a sentir.
Continuámos a andar e tu ainda não tinhas largado a mão.
Sentámo-nos na areia e víamos o sol a desaparecer no horizonte. Expirei felicidade e inspirei tristeza porque tu te ias embora. Olhei para ti e estavas com a cabeça baixa.Levantei o teu queixo e senti a mão molhada. Estavas a chorar.
"Não chores por favor. Dói ainda mais." pedi enquanto me caíam lágrimas no peito.
Olhaste-me novamente com o teu olhar hipnotizante mas desta vez não sorrias, choravas.
"Amo-te e para sempre te amarei".
Senti-me a perder os sentidos e a desfalecer mas abraçaste-me e deste o último beijo. Não havia palavras que descrevessem o que estava a sentir. Nem era um sentimento definido numa só palavra. Agarrei na tua mão.
"Faço minhas, as tuas palavras. Jamais esquecerei tudo o que passámos. Dizer que te amo não chega para exprimir o que és para mim. És mais do que muito. Amo-te para sempre. É algo que vou cumprir."
Vimos o pôr do sol sem dizermos nada. Vi o melhor dia da minha vida a acabar. O sol pôs-se e eu acordei.
Tu estavas comigo.
Tu estavas comigo.
Rias para mim.
Sorrias para mim.
Olhavas para mim.
Deste-me a mão e sussuraste-me ao ouvido o quanto gostavas de mim.
Eu estremeci e esbocei um inocente e envergonhado sorriso. Tu gostavas de mim.
Olhei para ti, tu olhaste para mim e ali ficamos. Tu, sempre com aquele sorriso que me hipnotiza a cada momento que te olho.
Caminhámos em direcção ao sol e ao mar e tu simplesmente não largavas a minha mão.
Quando a maré nos tocava, eu dei umas gargalhadas e tu continuavas a observar-me, como se eu te fascinasse.
"O que foi?" perguntei enquanto ria.
"És perfeita" disseste-me.
Continuei a sorrir e senti a minha cara quente. Virei a cara e comecei a correr junto ao mar.
Voltaste a sorrir e correste atrás de mim. Abraçaste-me e olhaste-me nos olhos.
O mundo à volta parou e nesse instante, senti os teus lábios junto dos meus, o teu ar misturado com o meu, os teus braços em volta do meu corpo. Ali estávamos, como duas peças de puzzle, encaixados. Como um só. Nunca me senti tão feliz como me estava a sentir.
Continuámos a andar e tu ainda não tinhas largado a mão.
Sentámo-nos na areia e víamos o sol a desaparecer no horizonte. Expirei felicidade e inspirei tristeza porque tu te ias embora. Olhei para ti e estavas com a cabeça baixa.Levantei o teu queixo e senti a mão molhada. Estavas a chorar.
"Não chores por favor. Dói ainda mais." pedi enquanto me caíam lágrimas no peito.
Olhaste-me novamente com o teu olhar hipnotizante mas desta vez não sorrias, choravas.
"Amo-te e para sempre te amarei".
Senti-me a perder os sentidos e a desfalecer mas abraçaste-me e deste o último beijo. Não havia palavras que descrevessem o que estava a sentir. Nem era um sentimento definido numa só palavra. Agarrei na tua mão.
"Faço minhas, as tuas palavras. Jamais esquecerei tudo o que passámos. Dizer que te amo não chega para exprimir o que és para mim. És mais do que muito. Amo-te para sempre. É algo que vou cumprir."
Vimos o pôr do sol sem dizermos nada. Vi o melhor dia da minha vida a acabar. O sol pôs-se e eu acordei.
Tu estavas comigo.
4.10.09
XVII sonnet
Who will believe my verse in time to come,
If it were fill'd with your most high deserts?
Though yet heaven knows it is but as a tomb
Which hides your life, and shows not half your parts.
If I could write the beauty of your eyes,
And in fresh numbers number all your graces,
The age to come would say 'This poet lies;
Such heavenly touches ne'er touch'd earthly faces.'
So should my papers, yellow'd with their age,
Be scorn'd, like old men of less truth than tongue,
And your true rights be term'd a poet's rage
And stretched metre of an antique song:
But were some child of yours alive that time,
You should live twice, in it, and in my rhyme.
William Shakespeare
If it were fill'd with your most high deserts?
Though yet heaven knows it is but as a tomb
Which hides your life, and shows not half your parts.
If I could write the beauty of your eyes,
And in fresh numbers number all your graces,
The age to come would say 'This poet lies;
Such heavenly touches ne'er touch'd earthly faces.'
So should my papers, yellow'd with their age,
Be scorn'd, like old men of less truth than tongue,
And your true rights be term'd a poet's rage
And stretched metre of an antique song:
But were some child of yours alive that time,
You should live twice, in it, and in my rhyme.
William Shakespeare
1.10.09
hoje
Hoje foi um belo dia.
Acordei, vesti-me, tomei o pequeno almoço, cheguei a horas.
Estive atenta às aulas, fartei-me de rir durante estas e ainda me ri mais nos intervalos. Passei a manhã a rir e a sorrir com os que me rodiavam.
Hoje foi um bom dia.
Acabaram as aulas, cheguei a casa, preparei o meu almoço, sentei-me no sofá a descansar e adormeci por uns instantes. Sonhei contigo.
Hoje foi um dia "mais ou menos".
Fui dar uma volta com amigos, lanchei com os amigos, voltei para casa e sentei-me à frente do computador e comecei a ver uns vídeos que me traziam boas (más) recordações. Fui jantar e quando voltei, vi algo que me fez estremecer. Bastou um conjunto de palavras para piorar (ainda mais) o meu tão ordinário dia.
Hoje foi um mau dia.
Porquê?
Acordei, vesti-me, tomei o pequeno almoço, cheguei a horas.
Estive atenta às aulas, fartei-me de rir durante estas e ainda me ri mais nos intervalos. Passei a manhã a rir e a sorrir com os que me rodiavam.
Hoje foi um bom dia.
Acabaram as aulas, cheguei a casa, preparei o meu almoço, sentei-me no sofá a descansar e adormeci por uns instantes. Sonhei contigo.
Hoje foi um dia "mais ou menos".
Fui dar uma volta com amigos, lanchei com os amigos, voltei para casa e sentei-me à frente do computador e comecei a ver uns vídeos que me traziam boas (más) recordações. Fui jantar e quando voltei, vi algo que me fez estremecer. Bastou um conjunto de palavras para piorar (ainda mais) o meu tão ordinário dia.
Hoje foi um mau dia.
Porquê?
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