amor-ódio

Exactamente. Amor-ódio. Nunca tinha sentido e pela primeira vez estou a experenciá-lo.
Neste preciso momento, eu odeio-te.
Odeio-te por tudo o que me estás a fazer passar. Por me fazeres odiar acordar de manhã e ter de enfrentar mais um dia sem ti. Por não conseguir estudar para os exames como devia. Por ignorares as minhas mensagens. Por não atenderes, porque simplesmente não queres saber. Por saberes perfeitamente que estou mal sem ti e nem sequer te dás ao trabalho de me perguntar como estou, como sempre fizeste. Por seres o cobarde que és e estares a fazer-me passar pelo mesmo; quando namoravas e não admitias os sentimentos que tinhas por mim. Por não me dizeres a mim, mas sim aos teus amigos, que já não me queres, e por publicares coisas no facebook a dizer que és livre como um pássaro.
Odeio-te por me teres feito apaixonar pelos teus olhos, pelo teu sorriso, pela tua personalidade, por ti!
Só escrevendo é que consigo que as lágrimas parem de cair por desespero, nervosismo, ânsia!, porque não há outra forma de reagir perante as tuas acções.
A última pergunta que me fizeste foi feita no dia 2 de Junho e foi "Então porque é que ainda estás comigo?" e eu, cega de amores por ti como estava (e estou) e com medo de te perder (já perdi...), respondi "Porque te amo e és parte de mim". Mais valia não ter respondido e deixar-te na merda (desculpem-me mas não consigo falar doutra forma) como me deixaste. Agora vou fazer o mesmo que tu, deixar as coisas como estão, até TU as vires resolver, seja para que lado for.
Não gasto mais nenhum frase, palavra, letra contigo para resolver o que está mal, errado.
Até hoje, mesmo contando com estes dias todos, considerava-te perfeito. Num segundo deixaste de o ser.

Não, não vou dizer que te amo ou que tenho saudades tuas, isso já sabes de cor. És uma desilusão, não mereces o amor que sinto por ti.